terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Pelos olhos de Bernardo
Rogério Fernandes Lemes
Vice-Presidente da UBE-MS
Desde pequeno sentiu no coração,
que as coisas manifestas
eram mais que aparências,
meramente evidências,
do azul na imensidão.
Desde pequeno sentiu no coração,
e ao sentir-se natureza
compreendeu que sua essência,
na eterna transparência,
era só conexão.
Desde pequeno sentiu no coração,
que a beleza deste mundo
era sua própria essência,
mais que mera evidência,
de uma grande explosão.
Desde pequeno sentiu no coração,
que a poeira de uma estrela
e toda sua fluorescência,
era sua própria essência,
nesta inter-relação.
Desde pequeno sentiu no coração,
que o mesmo ser humano
contempla e destrói as evidências,
de que somos muito mais que aparências,
no infinito universo em expansão.
Vice-Presidente da UBE-MS
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Imagem: cronacadiretta.it |
Desde pequeno sentiu no coração,
que as coisas manifestas
eram mais que aparências,
meramente evidências,
do azul na imensidão.
Desde pequeno sentiu no coração,
e ao sentir-se natureza
compreendeu que sua essência,
na eterna transparência,
era só conexão.
Desde pequeno sentiu no coração,
que a beleza deste mundo
era sua própria essência,
mais que mera evidência,
de uma grande explosão.
Desde pequeno sentiu no coração,
que a poeira de uma estrela
e toda sua fluorescência,
era sua própria essência,
nesta inter-relação.
Desde pequeno sentiu no coração,
que o mesmo ser humano
contempla e destrói as evidências,
de que somos muito mais que aparências,
no infinito universo em expansão.
Membro da ADL é classificado em concurso nacional
O Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, por meio da AFIM (Associação Redentorista Filhos de Maria) realizou nesta terça-feira, 21 de novembro, o lançamento do livro “Palavras de Luz – Natureza”. A obra é resultado do VII Concurso Nacional de Poesia que reuniu os 40 melhores poemas, com autores de sete estados diferentes.
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Os finalistas do VII Concurso Nacional de Poesia |
O escritor e poeta amambaiense Rogério Fernandes Lemes ficou em 4º lugar, com o poema “A Natureza e Deus”. Atualmente Rogério Fernandes é o Vice-Presidente da União Brasileira de Escritores Seccional Mato Grosso do Sul (UBE-MS).
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Rogério Fernandes Lemes ficou em 4º colocado |
Um de seus objetivos literários é colocar Amambai em evidência no cenário nacional, através do incentivo e do fortalecimento da literatura local. “Temos excelentes poetas e escritores em Amambai. Meu desejo é o de unirmos forças e letras para destacarmos ainda mais a produção literária em âmbito estadual e nacional. Este posicionamento literário sensibilizará crianças, adolescentes e jovens, das escolas públicas e particulares, para serem autores de suas próprias vidas encontrando, na literatura e na poesia, as condições perfeitas para a maior aventura dos seres humanos: a viagem para dentro de si mesmos” concluiu.
No mês de agosto Rogério Fernandes lançou no Copacabana Palace, Rio de Janeiro, seu terceiro livro, o “Palavras amontoadas”. O autor trabalha para o lançamento de seu quarto livro “As aventuras de Nicolas e o robô do espaço”, seu primeiro livro infantil, ainda em 2017.
Lançamentos para Dourados e Amambai estão no cronograma do escritor para 2018.
Currículo
Rogério Fernandes Lemes nasceu em Amambai no dia 13 de maio de 1976. Casado, pai de dois filhos, funcionário público e membro da Academia Douradense de Letras e da UBE-MS. Criador da Biblio Editora e da Revista Criticartes. Publicou “Amambai com poesia” (2013); “Subjetividade na pós-modernidade” (2015); e “Palavras amontoadas” (2017).
Logomarca da Academia Douradense de Letras
DAS CORES:
O azul simboliza a justiça, nobreza, perseverança, zelo, lealdade e formosura. É a cor do amor divino, “a cor do tempo é o azul”, essa cor que exprime o infinito no espaço, simboliza também o infinito no tempo (é a cor de fundo onde estão inseridas as letras em negro com a inscrição Academia Douradense de Letras).
O preto é a ausência de toda cor. O tempo empurra o Universo para o negro em virtude da lei da degradação da energia. O preto é o sinal negro da morte, mas a morte é uma nova vida. Todo fim nada mais é que um recomeçar, assim, como a noite apenas apresenta o prelúdio de uma nova aurora, do mesmo modo a consciência do espírito humano, o ciclo, o perpétuo renascimento das coisas. O negro, portanto, representa mudança de estado. No sentido acadêmico registra ainda as lutas sociais pela liberdade e pela justiça. (A cor negra hoje representa o infinito. Todo universo se movimenta dentro dessa dimensão. Ela cria o contraste das estrelas e a escuridão do espaço). As “letras, os círculos com data de fundação, o contorno da pirâmide e a pena, são de cor negra”.
O vermelho é a cor do fogo, do sangue e da expressão do “Eu”, evoca fatalmente no espírito a ideia do coração que o propaga. Na medida em que representamos a cor vermelha, que por si representa simbolicamente guerras, lutas, porém não apenas no plano físico, mas nas lutas para vencer as barreiras do próprio “Eu”. É a chama do fogo Sagrado em cada “ser”. Representa o sangue derramado pelos heróis da literatura que tombaram pela Paz, Liberdade e Justiça Social (é o 3º círculo, onde o branco está no centro).
O branco é a simbologia da Paz, Amizade, Trabalho, Pureza, Cultura, Fé e Unidade em Deus, representando ainda a Paz Universal na pureza de um verso (o branco é a cor de fundo do 3º círculo que é de cor vermelha, envolvendo o louro, o trigo, a pirâmide, o pergaminho, a pena e a erva-mate).
O verde do louro: verde-suave, claro, e o verde-escuro da erva-mate, nos quais está representada a importância das nossas matas e a força da natureza. O verde da primavera, cor da esperança (árvore simbólica) simboliza a regeneração da humanidade. É a cor dos profetas simbolizando a vitória da Natureza e o triunfo dos combates espirituais. Tornou-se assim o emblema da vitória representado pelo louro e a erva-mate, que por sua vez exprime a nobreza da literatura e seu poder de integração entre as gerações. O verde está associado à ideia de germinação, renovação: o verde é vida.
O amarelo tem o significado heráldico de grandeza, riqueza, esplendor e soberania. É a cor que se aproxima da inteligência e do coração, “... o amarelo é a cor do sol dos alquimistas e os escritores que tratavam dos brasões não a ignoravam”. Nenhum elemento simples poderia evidenciar melhor força de caráter e coragem, cujas virtudes são extraídas da inalterabilidade da Fé ou do Amor Divino. Representa as riquezas ainda virgens de nosso solo, almejando um futuro esplendoroso para o município, simboliza ainda o ouro e o trigo em nossa região e seus raios (sol dos alquimistas) a abrangência da intelectualidade para o mundo (o amarelo é a cor do grão de trigo do logotipo).
O grafite é uma cor entre o preto e o chumbo, representando os degraus da escada da sabedoria, perpetuada pelo tempo (é a cor do centro da pirâmide que estão contidos o pergaminho e a pena). Finalmente, como conclusão dessas premissas, o silogismo do círculo, cuja proposição contém todos os símbolos da logomarca, que evoluíram através dos tempos, e chegou-se, à concretização da Academia Douradense de Letras que se torna assim, o projeto maior “de guardiã” da nossa cultura e história. Revelando o passado no momento presente e preservando-a para o futuro rumo ao infinito.
O FARDÃO
Após, a fundação da Academia Douradense de Letras, em segunda reunião acadêmica foi lida a Ata pela secretária da casa. Na referida data, os escritores e membros fundadores da ADL votam e aprovam o modelo escolhido do vestuário acadêmico. Ornamento este, que seria usado em funções solenes.
Ficou decidido que deveria ser nos moldes da Academia Brasileira de Letras, mas em cor diferente, no caso, a cor preta, visto que a cor negra daria um tom clássico aos beletristas. A envergadura da indumentária, em seu esplendor e elegância, teria de ter um peso distinguido. As vestes “padrão” dos “imortais” igualam e corporificam e tem a função de esconder seu portador, protegendo-o, e também, o papel desempenhado por essa pessoa no pórtico das Letras e Artes sem mostrar situação econômica dos membros da “Confraria”.
Para facilitar a aquisição do “fardão” os adornos foram substituídos. Exemplo: fios de ouro por galão dourado, e por linha de seda dourada; tecido: em vez de camurça de lã, pela “gabardine”. Tornando assim possível a sua aquisição por cada membro e, isentando o estado e ou município de arcar com os valores do aparato acadêmico. Diferenciando-se dos moldes da Academia Brasileira de Letras, onde, o Estado banca a investidura do imortal.
A seguir o MODELO DO FARDÃO:
O fardão é confeccionado em tecido gabardine, de cor preta e de comprimento longo, mangas longas, abertura frontal e com velcro para fechar, gola padre, sendo que o mesmo é unissex.
Na gola, um fio de galão dourado contornando o lado externo, na abertura frontal dois fios de galão dourado, na parte peitoral (ambos os lados): bordado um ramo com seis folhas de louro e quatro espigas de trigo, nas mangas – punho - uma espiga de trigo ladeada por dois fios de galão dourado.
A acadêmica Esmeralda de Oliveira Borges, foi à primeira costureira que confeccionou o fardão. Dona Maria Senhora Ribeiro da Silva, a segunda costureira a confeccionar o fardão dos eleitos. Senhora Ana Matilde Devoti, a bordadeira dos adereços da indumentária, desde o princípio.
A BANDEIRA
A bandeira da ADL foi discutida durante muitas reuniões. Mas quem apresentou a sua forma, com seus detalhes e cores foi a acadêmica Maria Helena Izidório de Oliveira, epíteto, “Heleninha de Oliveira” e aprovada por unanimidade. Foi no ano de 2000, quando a Vice-Presidente Ruth Hellmann Claudino assumiu a presidência, pois, a Drª Odila S. Lange, pediu demissão do cargo pelo motivo de ser candidata à Vereadora.
A apresentação da bandeira ao público aconteceu durante a sessão magna de posse solene dos Acadêmicos Ilson Ozório e Paulo Sérgio Nolasco dos Santos, no dia 15/09/2000 (quinze de setembro de dois mil), no Teatro Municipal de Dourados, com a casa lotada, Heleninha desceu as escadas do anfiteatro, entre aplausos, carregando a Flâmula, levou-a até o palco onde pôde ser apreciado pelos presentes.
A partir deste momento a Bandeira embeleza os eventos acadêmicos. A bandeira foi bordada pela senhora: Tokuko Isawa Miyai (Suely).
DOS MOTIVOS DA BANDEIRA
Pirâmide, Pergaminho, Pena, Erva-mate, Trigo, Louro, Estrelas, Círculo, e, Tecido nas cores: vermelho, branco e azul. E acresceu-se, mais um círculo, além, do que havia no logotipo da ADL.
No retângulo de tecido vermelho encontra-se bordado o slogan Ad Infinitum Per Angusta, com letras em preto; A pirâmide, cuja base côncava representa as dunas dos desertos, ou seja, a aridez do conhecimento humano tão centrado nas mentes de poucos privilegiados.
Apesar de a pirâmide estar aparentemente solta, nas dimensões de tempo e espaço, ela tem suas bases laterais profundamente alicerçadas, chegando até nós e se projetando para o futuro; – O pergaminho e a pena significam a evolução da escrita, as “belas-letras”****; as belas-artes. – Erva-mate: a região de Mato Grosso do Sul foi agraciada com a maior produção de erva-mate nativa, constituindo a primeira economia extrativista da região de Dourados; – Trigo: sua a cultura chegou com a colonização, representa o alimento do corpo e do espírito; – O louro representa a glória de tantas lutas e sofrimentos dos povos que se encontram representados nesta região, e a homenagem aos que nos legaram a arte literária; – Estrelas: de cinco pontas conforme é o costume heráldico e na cor amarelo ouro, que nos reporta e é a representação dos quatro elementos: água, terra, fogo e ar; expressa a união dos desiguais; representa também uma união fecunda; simboliza ainda o andrógino; induz a ideia de Proteção, Vontade e Bem.
Portanto, as quarenta estrelas contidas na bandeira, elas representam a Confraria Acadêmica nas suas escalas, pois, os imortais, escolhem através do voto secreto, àqueles que se juntarão a eles e, na magnitude do esplendor das “estrelas”, o Infinito nos céus das Letras; a Arte do bom viver e, do amor universal entre irmãos de ideias e ideais, na Arte da Escrita: talvez, a mais difícil de todas as artes, visto que através dela, temos que nos fazer compreender.
Círculo ou esfera: em ordem contrária é o 4º (quarto círculo), premissa que contém toda simbologia da logomarca.
CORES:
– O azul simboliza a justiça, nobreza, perseverança, zelo, lealdade e formosura. (é a cor de fundo onde consta às caracteres em negro, com a inscrição: Academia Douradense de Letras);
– O preto é a ausência de toda cor. O preto é o sinal negro da morte, mas a morte é uma nova vida. No sentido acadêmico registra ainda as lutas sociais pela liberdade e pela justiça. As letras, os círculos com data de fundação, o contorno da pirâmide e a pena, são de cor preta.
– O vermelho é a cor do fogo, do sangue e da expressão do “Eu”. Representa o sangue derramado pelos heróis da literatura que tombaram pela Paz, Liberdade e Justiça Social (é o 3 º círculo, onde o branco está no centro).
– O branco é a simbologia da Paz, Amizade, Trabalho, Pureza, Cultura, Fé e Unidade em Deus, representando ainda a Paz Universal na pureza de um verso (o branco é a cor de fundo do 3º círculo que é de cor vermelha, envolvendo o louro, o trigo, a pirâmide, o pergaminho, a pena e a erva-mate).
– O verde do louro: verde-suave, claro e o verde da erva-mate, nos quais está representada a importância das nossas matas, e a força da natureza. O verde está associado à idéia de germinação, renovação: o verde é vida.
– O amarelo tem o significado heráldico de grandeza, riqueza, esplendor e soberania. É a cor que se aproxima da inteligência e do coração. Simboliza o ouro e o trigo em nossa região e seus raios (sol dos alquimistas) a abrangência da intelectualidade para o mundo (o amarelo é a cor do grão de trigo do logotipo).
– O grafite é uma cor entre o preto e o chumbo, representando os degraus da escada da sabedoria, perpetuada pelo tempo (é a cor do centro da pirâmide que estão contidos o pergaminho e a pena).
1. O primeiro círculo do centro para foi, em tecido branco está bordado: o louro, trigo, pergaminho, pena e a pirâmide.
2. O segundo círculo, ligação entre o primeiro e o segundo, bordado está, na cor vermelha.
3. O terceiro círculo de tecido azul, nele está inserido o texto: Academia Douradense de Letras e a data de sua fundação. As letras são da cor negra.
4. O quarto círculo tecido branco, no qual estão bordadas as estrelas, num total de 40 (quarenta), sendo que cada estrela representa uma cadeira; as seis na parte inferior representam a diretoria da casa, e assim, fechando o círculo, que simbolicamente representam os membros da Academia de mãos dadas num elo de amor pela causa que abraçaram: – A escrita.
5. A bandeira da ADL é retangular e têm as duas faces iguais poderá ser hasteada pelo seu mastro, sua envergadura é de primeira grandeza.
**** Das belas letras: a gramática, a eloquência, a poesia e a literatura.
Selo da Academia Douradense de Letras
A BANDEIRA
A bandeira da ADL foi discutida durante muitas reuniões. Mas quem apresentou a sua forma, com seus detalhes e cores foi a acadêmica Maria Helena Izidório de Oliveira, epíteto, “Heleninha de Oliveira” e aprovada por unanimidade. Foi no ano de 2000, quando a Vice-Presidente Ruth Hellmann Claudino assumiu a presidência, pois, a Drª Odila S. Lange, pediu demissão do cargo pelo motivo de ser candidata à Vereadora.
A apresentação da bandeira ao público aconteceu durante a sessão magna de posse solene dos Acadêmicos Ilson Ozório e Paulo Sérgio Nolasco dos Santos, no dia 15/09/2000 (quinze de setembro de dois mil), no Teatro Municipal de Dourados, com a casa lotada, Heleninha desceu as escadas do anfiteatro, entre aplausos, carregando a Flâmula, levou-a até o palco onde pôde ser apreciado pelos presentes.
A partir deste momento a Bandeira embeleza os eventos acadêmicos. A bandeira foi bordada pela senhora: Tokuko Isawa Miyai (Suely).
DOS MOTIVOS DA BANDEIRA
Pirâmide, Pergaminho, Pena, Erva-mate, Trigo, Louro, Estrelas, Círculo, e, Tecido nas cores: vermelho, branco e azul. E acresceu-se, mais um círculo, além, do que havia no logotipo da ADL.
No retângulo de tecido vermelho encontra-se bordado o slogan Ad Infinitum Per Angusta, com letras em preto; A pirâmide, cuja base côncava representa as dunas dos desertos, ou seja, a aridez do conhecimento humano tão centrado nas mentes de poucos privilegiados.
Apesar de a pirâmide estar aparentemente solta, nas dimensões de tempo e espaço, ela tem suas bases laterais profundamente alicerçadas, chegando até nós e se projetando para o futuro; – O pergaminho e a pena significam a evolução da escrita, as “belas-letras”****; as belas-artes. – Erva-mate: a região de Mato Grosso do Sul foi agraciada com a maior produção de erva-mate nativa, constituindo a primeira economia extrativista da região de Dourados; – Trigo: sua a cultura chegou com a colonização, representa o alimento do corpo e do espírito; – O louro representa a glória de tantas lutas e sofrimentos dos povos que se encontram representados nesta região, e a homenagem aos que nos legaram a arte literária; – Estrelas: de cinco pontas conforme é o costume heráldico e na cor amarelo ouro, que nos reporta e é a representação dos quatro elementos: água, terra, fogo e ar; expressa a união dos desiguais; representa também uma união fecunda; simboliza ainda o andrógino; induz a ideia de Proteção, Vontade e Bem.
Portanto, as quarenta estrelas contidas na bandeira, elas representam a Confraria Acadêmica nas suas escalas, pois, os imortais, escolhem através do voto secreto, àqueles que se juntarão a eles e, na magnitude do esplendor das “estrelas”, o Infinito nos céus das Letras; a Arte do bom viver e, do amor universal entre irmãos de ideias e ideais, na Arte da Escrita: talvez, a mais difícil de todas as artes, visto que através dela, temos que nos fazer compreender.
Círculo ou esfera: em ordem contrária é o 4º (quarto círculo), premissa que contém toda simbologia da logomarca.
CORES:
– O azul simboliza a justiça, nobreza, perseverança, zelo, lealdade e formosura. (é a cor de fundo onde consta às caracteres em negro, com a inscrição: Academia Douradense de Letras);
– O preto é a ausência de toda cor. O preto é o sinal negro da morte, mas a morte é uma nova vida. No sentido acadêmico registra ainda as lutas sociais pela liberdade e pela justiça. As letras, os círculos com data de fundação, o contorno da pirâmide e a pena, são de cor preta.
– O vermelho é a cor do fogo, do sangue e da expressão do “Eu”. Representa o sangue derramado pelos heróis da literatura que tombaram pela Paz, Liberdade e Justiça Social (é o 3 º círculo, onde o branco está no centro).
– O branco é a simbologia da Paz, Amizade, Trabalho, Pureza, Cultura, Fé e Unidade em Deus, representando ainda a Paz Universal na pureza de um verso (o branco é a cor de fundo do 3º círculo que é de cor vermelha, envolvendo o louro, o trigo, a pirâmide, o pergaminho, a pena e a erva-mate).
– O verde do louro: verde-suave, claro e o verde da erva-mate, nos quais está representada a importância das nossas matas, e a força da natureza. O verde está associado à idéia de germinação, renovação: o verde é vida.
– O amarelo tem o significado heráldico de grandeza, riqueza, esplendor e soberania. É a cor que se aproxima da inteligência e do coração. Simboliza o ouro e o trigo em nossa região e seus raios (sol dos alquimistas) a abrangência da intelectualidade para o mundo (o amarelo é a cor do grão de trigo do logotipo).
– O grafite é uma cor entre o preto e o chumbo, representando os degraus da escada da sabedoria, perpetuada pelo tempo (é a cor do centro da pirâmide que estão contidos o pergaminho e a pena).
1. O primeiro círculo do centro para foi, em tecido branco está bordado: o louro, trigo, pergaminho, pena e a pirâmide.
2. O segundo círculo, ligação entre o primeiro e o segundo, bordado está, na cor vermelha.
3. O terceiro círculo de tecido azul, nele está inserido o texto: Academia Douradense de Letras e a data de sua fundação. As letras são da cor negra.
4. O quarto círculo tecido branco, no qual estão bordadas as estrelas, num total de 40 (quarenta), sendo que cada estrela representa uma cadeira; as seis na parte inferior representam a diretoria da casa, e assim, fechando o círculo, que simbolicamente representam os membros da Academia de mãos dadas num elo de amor pela causa que abraçaram: – A escrita.
5. A bandeira da ADL é retangular e têm as duas faces iguais poderá ser hasteada pelo seu mastro, sua envergadura é de primeira grandeza.
**** Das belas letras: a gramática, a eloquência, a poesia e a literatura.
Selo da Academia Douradense de Letras
Academia Douradense de Letras*
A Academia Douradense de Letras (ADL) alçou vôo em sala de aula, quando a professora Iracema Pereira Tibúrcio, e, futura acadêmica ensinava Literatura. Ela discorria sobre a importância de Agremiações e Academias de Letras e etc., na Escola Estadual Floriano Viegas Machado, nessa cidade.
Seus ensinamentos encontraram eco entre os seus alunos, na pessoa do estudante Nicanor Coelho, que na época era um jovem sonhador. Ele foi um dos mentores do tema: Fundação da Academia. O “Nica”, como é conhecido no meio acadêmico foi em busca de outros escritores para se juntar a ele. Dentre os quais, encontra apoio na pessoa, e, autora desta obra.
Com o encontro e a união das mentes afins, se dá a expressão do que seria a fundação da Academia Douradense de Letras em 15 de setembro de 1991. Nicanor Coelho foi o primeiro presidente da ADL, ele que foi alcunhado de: O Idealizador.
A Academia Douradense de Letras é uma entidade civil, sem fins lucrativos, e sem caráter político partidário, com seu estatuto registrado no Livro de Registro de Pessoas Jurídicas na APJ-6 sob o nº de ordem 1918, em 24 de agosto de 1992. Entidade inscrita no Ministério da Fazenda com o CGC nº 37.212.669/0001-57, com a finalidade literária, fomento de ações de defesa da língua portuguesa, de preservação das culturas existentes; incentivo a Arte pela Arte.
Seus membros se reúnem aos segundos domingos de cada mês, às 16h, em sua sede na Casa Arandu, que na linguagem indígena significa “Sabedoria”, e o espaço está situado à Rua João Cândido da Câmara s/n, no Parque dos Ipês.
O nome da Casa Arandu, foi pesquisado pela escritora e poetisa Heleninha a pedido da presidente da ADL: Drª Odila Schwingel Lange, que havia recebido da (vice-prefeita): Drª Lori Alice Gressler, a solicitação de um nome para a “Casa” que abrigaria a “confraria acadêmica”. E assim foi feito, Heleninha escolhe o nome “Sabedoria”, que na língua “Tupi Guarani” é “ARANDU”, e teve a ajuda do acadêmico Brígido Ibanhes na tradução da palavra, visto que não era aconselhável homenagear um “morto”, onde haveria apenas vida literária, local que seria disseminada as belas-letras.**
A ADL foi declarada de “Utilidade Pública” através da Lei n.º 1863 de 06 de agosto de 1993. O quadro da Academia Douradense de Letras é composto por quarenta cadeiras que serão preenchidas por membros eleitos, porém, desde sua fundação foram investidos, 15 (quinze) membros fundadores.
Na data de 27 (vinte e sete) de março de 1993 (mil novecentos e noventa e três), empossados, pelo convidado de honra o escritor Dr. Elpídio Reis, Presidente da Academia Sul-mato-grossense de Letras.
Dentre os escritores destacamos o nome da poetisa Maria Alice da Silva Ribeiro, nome artístico: Alice Ribeiro, que participou de todas as reuniões, inclusive na reunião da fundação, e o número da sua cadeira seria o número 01 (um), já que os números foram distribuídos conforme a ordem alfabética. Alice, porém, transferiu residência para os Estados Unidos, e nunca tomou posse na ADL, motivo porque a cadeira número 01 (um) ficou vaga, e só foi ocupada em 2002.
CONSIDERAÇÕES:
Sobre as ferramentas usadas para criação do símbolo acadêmico da ADL: pirâmide, pergaminho, pena, erva-mate, trigo, louro e círculo.
A pirâmide, cuja base côncava representa a duna do deserto, ou seja, a aridez do conhecimento humano tão centrado nas mentes de poucos privilegiados. Apesar de a pirâmide estar aparentemente solta, nas dimensões de tempo e espaço, ela tem suas bases laterais profundamente alicerçadas, chegando até nós e se projetando para o futuro. “Desde a escola pitagórica, o 4 sempre esteve associado ao nosso mundo visível: norte, sul, leste, oeste. Por outro lado, na tradição iniciática o 1 é a representação do Uno, o Início único de tudo, Deus. Portanto, a pirâmide, com sua base de 4 pontos e topo de 1 ponto, representa um canal de comunicação entre o mundo manifesto e Deus”.
O Pergaminho e a Pena, significam a evolução da escrita, as ”belas letras”, as belas-artes.
A Erva-mate, a região de Mato Grosso do Sul foi agraciada com a maior plantação de erva-mate nativa, produto amplamente utilizado pelas comunidades indígenas, tendo assim, constituído a primeira economia extrativista da região de Dourados.
Com a colonização, chegou a cultura do trigo.
O Trigo, ele representa o alimento material e também o espiritual.
O Louro, a glória de tantas lutas e sofrimentos dos povos que se encontram representados nesta região, sejam eles nativos ou colonizadores, e também uma homenagem aos povos que nos legaram a arte literária, na “Terra de Antônio João”.
O Círculo, símbolo do cosmos em sua unidade e totalidade. O micro e o macrocosmo; premissa que contém todos os símbolos da logomarca.
Estrelas, na Bandeira e no Selo, representam as 40 (quarenta) cadeiras da Academia, sendo destaque para as seis sob a pirâmide, homenagem a diretoria.
* Texto Oficial sobre a explanação dos símbolos acadêmicos, sempre que transcrito, deverá ser citada à fonte de pesquisa, dando crédito ao idealizador da idéia e outras obras subseqüentes.
** Na Antiguidade, os gregos e romanos classificavam como arte a pintura, a escultura, a oratória, o teatro, a poesia, a música e a dança. Mas foi no século XVIII que as manifestações criativas foram estudadas e classificadas em dois grupos: as belas artes e as belas letras. As belas artes eram seis: arquitetura, escultura, pintura, gravura, música e coreografia. Das belas letras faziam parte a gramática, a eloquência, a poesia e a literatura. Quando o cinema surgiu, em 1895, inventado pelos irmãos Lumière, foi classificado como arte e ganhou o rótulo de “sétima arte”.
Sobre o Festival Literário Internacional de Dourados FLID 2017
Presidente da ADL
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Foto: ADL divulgação |
A ideia de realizar o Festival Literário Internacional de Dourados pela Academia Douradense de Letras surgiu com na gestão anterior da confreira Ivone Macieski, numa reunião com os membros diretoria presentes: Vice-Presidente Marcos Coelho, secretárias Ruth Hellmann e Maria A. Pontes, a segunda tesoureira Heleninha de Oliveira, que assumimos a ideia e o compromisso de conduzir essa proposta à sua realização.
Desse modo a parte ideológica inicial ficou a cargo do escritor Marcos Coelho, que na conversação com os confrades, na experiência haurida no cenário do Mersosul, na tônica dos últimos congressos, o tema Erva-Mate foi a proposta de elo entre os povos e países que participariam, propondo a esse ser realmente um grande e maravilhoso evento internacional.
E assim, foi feito, buscamos estrutura, dividimos tarefas, conquistamos parcerias e concorremos no FIC/MS, sendo aprovamos no projeto e também no recurso. O entrave foi a demora na liberação efetiva do recurso, o que demandou adiamento do sonho e mudança no cronograma da realização.
O que passou de uma gestão a outra, quando o Presidente Marcos Coelho assumiu a direção, o mesmo se comprometeu a realizar, expondo para a confraria participativa o que faria e como foi feito, abraçamos a causa e todos os que assumiram estiveram ali apoiando de vários modos, culminando a sua realização em 27, 28 29 e 30 abril de 2017. Sendo essa uma das atividades em comemoração aos 25 anos, o Jubileu de Prata da Academia Douradense de Letras, com seus muitos amigos e parceiros inumeráveis.
A Academia Douradense de Letras lançou o projeto dessa Antologia dos 25 anos no FLID 2017.
Considerações finais
Estar à frente de uma instituição tão importante como a Academia Douradense de Letras traduz uma grande responsabilidade em saber honrá-la na saudação ao tempo de excelência que teve no afã de guardiã das belas letras. Esta antologia traduz um tanto dessa passagem de tempo, 25 anos de fundação, com todos os que as fundaram, com os que hoje saudosos, traduzem a imortalidade nas palavras que deixaram grafadas nas linhas da nossa história. Tenho a gratíssima honra de grafar aqui a saudação à sua história, brindando essa confraria literária com um singelo brinde do que somos capazes, sendo aqui uma singela semente que plantada continuará produzindo.
Assumindo a presidência da ADL, pude perceber o legado de meus saudosos amigos, essas pessoas que respeitei em vida e, hoje, na imortalidade das suas produções, chamo-os confrades. Conheci tão proximamente ao Ildefonso Ribeiro e ao José Pereira Lins, também pelo respeito e admiração ao meu antecessor na cadeira de nº 06 - Dr. Joaquim Lourenço Filho, esses indivíduos impares, que souberam na grafia da história respeitar os registros da palavra, da legítima boa palavra, da palavra que encanta, que constrói, que edifica erigindo construções sólidas no imaginário da palavra, haurindo o melhor do espírito humano, daqueles que, neófitos como eu, foram impelidos a persistir na jornada AD INFINITUM PER ANGUSTA, cujo trajeto é dado a quem de fato se lance ao desconhecido da palavra, do conceptual criativo, da capacidade de sonhar, de registrar história, sabendo e aprimorando a arte e o manejo da pena da escrita.
A nossa antologia não pode registrar todo nosso potencial, antes uma amostragem do potencial de alguns de nossos membros que, gentilmente, contribuíram com esse registro e celebração ao Jubileu de Prata da ADL. Aqui agradeço aos que colaboraram conosco nesse trabalho, aos que compõem a confraria na atualidade, aos que contribuem diariamente para que sejamos a Academia Douradense de Letras. Sobretudo, agradecemos a juventude da Academia Douradense de Letras Jovem, aos fundadores da ADL, ao confrade Waldir Francisco Guerra que acreditou e nos brindou com a publicação dessa antologia, a Confreira Heleninha de Oliveira, a Confreira Odila Schwingel Lange por contatá-lo, a Confreira Ruth Hellmann que nos brindou com o cordel da ADL e da ADL-Jovem, a Biblio Editora, do nosso Confrade Rogério Fernandes Lemes pelo trabalho editorial, a todos que compomos a história da ADL.
Agradeço a essa diretoria pelo incentivo, Vice-Presidente Ivone Macieski, Secretários Maria A. Pontes e Nicanor Coelho, Tesoureiros Merlinton João Braff e Heleninha de Oliveira, que me apoiaram e tornou possível chegar até aqui e realizar esse trabalho.
Ao Escritor Argentino Marcelo Moreyra, esse meu grande incentivador e meu “padrinho literário”, escritor de respeito que brindou à nossa Academia Douradense de Letras, pelos anos de amizade com nossos escritores como Odila Lange, Ruth Hellmann, Iracema Tibúrcio e Marcos Coelho, com dois poemas premiados para saudar aos 25 anos de nossa Confraria.
Considero, enfim, ter alcançado o melhor na tarefa do registro a que me propus, deixando mais uma contribuição para as futuras gerações que nos seguirão na história das belas letras.
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