Presidente da ADL
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Foto: ADL divulgação |
A ideia de realizar o Festival Literário Internacional de Dourados pela Academia Douradense de Letras surgiu com na gestão anterior da confreira Ivone Macieski, numa reunião com os membros diretoria presentes: Vice-Presidente Marcos Coelho, secretárias Ruth Hellmann e Maria A. Pontes, a segunda tesoureira Heleninha de Oliveira, que assumimos a ideia e o compromisso de conduzir essa proposta à sua realização.
Desse modo a parte ideológica inicial ficou a cargo do escritor Marcos Coelho, que na conversação com os confrades, na experiência haurida no cenário do Mersosul, na tônica dos últimos congressos, o tema Erva-Mate foi a proposta de elo entre os povos e países que participariam, propondo a esse ser realmente um grande e maravilhoso evento internacional.
E assim, foi feito, buscamos estrutura, dividimos tarefas, conquistamos parcerias e concorremos no FIC/MS, sendo aprovamos no projeto e também no recurso. O entrave foi a demora na liberação efetiva do recurso, o que demandou adiamento do sonho e mudança no cronograma da realização.
O que passou de uma gestão a outra, quando o Presidente Marcos Coelho assumiu a direção, o mesmo se comprometeu a realizar, expondo para a confraria participativa o que faria e como foi feito, abraçamos a causa e todos os que assumiram estiveram ali apoiando de vários modos, culminando a sua realização em 27, 28 29 e 30 abril de 2017. Sendo essa uma das atividades em comemoração aos 25 anos, o Jubileu de Prata da Academia Douradense de Letras, com seus muitos amigos e parceiros inumeráveis.
A Academia Douradense de Letras lançou o projeto dessa Antologia dos 25 anos no FLID 2017.
Considerações finais
Estar à frente de uma instituição tão importante como a Academia Douradense de Letras traduz uma grande responsabilidade em saber honrá-la na saudação ao tempo de excelência que teve no afã de guardiã das belas letras. Esta antologia traduz um tanto dessa passagem de tempo, 25 anos de fundação, com todos os que as fundaram, com os que hoje saudosos, traduzem a imortalidade nas palavras que deixaram grafadas nas linhas da nossa história. Tenho a gratíssima honra de grafar aqui a saudação à sua história, brindando essa confraria literária com um singelo brinde do que somos capazes, sendo aqui uma singela semente que plantada continuará produzindo.
Assumindo a presidência da ADL, pude perceber o legado de meus saudosos amigos, essas pessoas que respeitei em vida e, hoje, na imortalidade das suas produções, chamo-os confrades. Conheci tão proximamente ao Ildefonso Ribeiro e ao José Pereira Lins, também pelo respeito e admiração ao meu antecessor na cadeira de nº 06 - Dr. Joaquim Lourenço Filho, esses indivíduos impares, que souberam na grafia da história respeitar os registros da palavra, da legítima boa palavra, da palavra que encanta, que constrói, que edifica erigindo construções sólidas no imaginário da palavra, haurindo o melhor do espírito humano, daqueles que, neófitos como eu, foram impelidos a persistir na jornada AD INFINITUM PER ANGUSTA, cujo trajeto é dado a quem de fato se lance ao desconhecido da palavra, do conceptual criativo, da capacidade de sonhar, de registrar história, sabendo e aprimorando a arte e o manejo da pena da escrita.
A nossa antologia não pode registrar todo nosso potencial, antes uma amostragem do potencial de alguns de nossos membros que, gentilmente, contribuíram com esse registro e celebração ao Jubileu de Prata da ADL. Aqui agradeço aos que colaboraram conosco nesse trabalho, aos que compõem a confraria na atualidade, aos que contribuem diariamente para que sejamos a Academia Douradense de Letras. Sobretudo, agradecemos a juventude da Academia Douradense de Letras Jovem, aos fundadores da ADL, ao confrade Waldir Francisco Guerra que acreditou e nos brindou com a publicação dessa antologia, a Confreira Heleninha de Oliveira, a Confreira Odila Schwingel Lange por contatá-lo, a Confreira Ruth Hellmann que nos brindou com o cordel da ADL e da ADL-Jovem, a Biblio Editora, do nosso Confrade Rogério Fernandes Lemes pelo trabalho editorial, a todos que compomos a história da ADL.
Agradeço a essa diretoria pelo incentivo, Vice-Presidente Ivone Macieski, Secretários Maria A. Pontes e Nicanor Coelho, Tesoureiros Merlinton João Braff e Heleninha de Oliveira, que me apoiaram e tornou possível chegar até aqui e realizar esse trabalho.
Ao Escritor Argentino Marcelo Moreyra, esse meu grande incentivador e meu “padrinho literário”, escritor de respeito que brindou à nossa Academia Douradense de Letras, pelos anos de amizade com nossos escritores como Odila Lange, Ruth Hellmann, Iracema Tibúrcio e Marcos Coelho, com dois poemas premiados para saudar aos 25 anos de nossa Confraria.
Considero, enfim, ter alcançado o melhor na tarefa do registro a que me propus, deixando mais uma contribuição para as futuras gerações que nos seguirão na história das belas letras.
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