domingo, 25 de fevereiro de 2018

A grande pirâmide

Imagem: pt.wikipedia.org

Pirâmide única 
Foram construídas quase cem pirâmides em 990 anos do Antigo Egito, entre pequenas, grandes e gigantescas (média aproximada de dez anos para a edificação de cada uma), quando cada rei construiu uma ou mais. Umas de pedra em alvenaria, algumas de grandes blocos encaixados com perfeição, outras de tijolo cru, muitas foram terminadas, outras não. Talvez os construtores estivessem atentos para uma intuição que indicava a existência da energia ressonante das formas para a emanação dos fluídos da energia vital, da conservação, da harmonia, da pureza e da perfeição. Contudo, pelo que sei até agora, apenas uma, a sétima pirâmide egípcia entre as assim consideradas (algumas não passaram de tentativas), cem anos depois da primeira, já na quarta dinastia, foi construída com o rigor técnico suficiente para surtir os efeitos desejados. 
Existem os acertos de significado entre as dimensões de todos os detalhes, como a proporção da base com a altura, expressando a grandeza PHI (1, 6180339... obtida a partir da série Fibonacci), o parâmetro da vida, a progressão do crescimento. De acordo com Dee Jay Nelson e David H. Coville, PHI está expresso até no ângulo de torção da molécula de ADN onde se encontra o código definidor das espécies vivas. Encontra-se o valor PHI pela divisão do apótema da face da pirâmide pela metade do comprimento da base (metade do lado do quadro). O mesmo valor também é verificado extraindo a raiz quadrada de 5, somando 1 ao resultado e dividindo-o por 2. Encontra-se o mesmo PHI tomando um número bastante alto da seqüência fibonacci e dividindo-o pelo precedente.
A base quadrada da G. Pirâmide é alinhada pelo meridiano. Peter Lemesurier cita em seu livro “A Grande Pirâmide Desvelada” que o prolongamento das diagonais da base para o Norte abrange exatamente o grande Delta do Rio Nilo, ao desaguar no Mar Mediterrâneo, em toda a sua amplidão de aproximadamente 240 Km em linha reta. 
Qual a relação do Delta do Rio Nilo com a energia vital? Não sei, mas seria necessário um mapa aerofotogramétrico e muito trabalho para acertar a locação e o alinhamento da Grande Pirâmide da maneira como foi escolhido o local, aos 4.650 anos passados (aproximadamente), além de ‘modernos’ conhecimentos de geografia, antes dos egípcios conhecerem a roda. Por sorte? Na Grande Pirâmide tudo parece sorte, cuja improbabilidade é infinita. Assim, tudo é proposital. Contudo, não vamos exagerar. Eu já acreditei na afirmação de que a G. Pirâmide está eqüidistante entre o centro da Terra e o Pólo Norte. Isso me deixa mais convicto de que existem conhecimentos que não são científicos. Sempre que possível é bom conferir. Estive calculando o comprimento do arco meridiano compreendido entre a G. Pirâmide e o Pólo Norte, e encontrei a distância de 6.643,5 Km. A distância entre a superfície da Terra e o centro no paralelo trinta, por enquanto permanece como certa a de 6.360.098 m.
Ao descobrir que um grau de diferença no ângulo diedro entre as faces opostas já compromete a eficácia dos experimentos, e que as outras pirâmides egípcias ficam longe desse padrão, a Grande Pirâmide monopolizou a atenção dos pesquisadores e talvez por isso ainda não sobrou disposição para investigar as propriedades das outras. Seria impossível que só por acaso alguém acertasse tanto refinamento matemático, aplicasse tantos detalhes geométricos e arquitetônicos, combinados sem alguns conhecimentos que a humanidade ainda ignora. Os pesquisadores Dee Jay Nelson e David H. Coville, pesquisando efeitos energéticos em maquetas, descobriram na década de 1970 que todos os detalhes externos e internos da pirâmide de Quéops são importantes para surtir os efeitos positivos, corroborando a suspeita de que os mestres construtores da Grande Pirâmide obtiveram informações ou ‘inspirações’ sobrenaturais. 
Seria aceitável a hipótese lançada por místicos de que a administração da energia vital por meio da perfeita forma piramidal tenha sido parte do domínio tecnológico dos atlantes cujo país ou ilha submergiu ainda na considerada pré-história. Os primeiros construtores das pirâmides egípcias, talvez descendentes dos atlantes, supostamente procuravam consolidar projetos perdidos, mas não esquecidos ao edificar os gigantescos monumentos em tamanha quantidade e grandeza.

Base de cálculo da grande pirâmide
A questão das pirâmides despertou minha curiosidade, assim de investigar, desde fins da década de setenta do século XX, enquanto a imprensa ventilava o assunto no Brasil.
Em 1979 estudei as medidas da Grande Pirâmide (Quéops), descritas por Tom Valentine em seu livro ‘A Grande Pirâmide’, em que reportou sobre uma visita dele feita ao Cairo e Gizé, onde se encontram as três mais famosas pirâmides do Egito. 
Desejando investigar a credibilidade sobre as virtudes desse corpo geométrico, resolvi construir uma pequena réplica, ou simplesmente uma forma geométrica com as mesmas proporções externas da Grande Pirâmide. Era necessário escolher entre a construção de uma pirâmide aberta (feita de tubos marcando as posições das arestas), ou uma pirâmide fechada (feita de chapas como uma caixa). 
Ainda persistia um detalhe não resolvido: alguns autores afirmavam que a relação entre a base e a altura seria o seguinte: perímetro da base dividido por 2Pi (perímetro da base = o número de dias de quatro anos solares multiplicado pelo Côvado Piramidal, = 929,19096 m; 2Pi = 3,1415927 x 2 = 6,2831854), portanto, o valor 929,19096 dividido por 6,2831854 resulta na altura 147,8853 m. 
Outros definiam a proporcionalidade como o quadrado da altura sendo igual à área de qualquer uma das quatro faces, a mesma área que se encontra multiplicando o apótema pela metade da base. Sendo considerado o valor 2 para o lado do quadrado da base, o apótema será PHI e a altura da Pirâmide será raiz de PHI. A área da face será PHI X 1 (1 = metade da base).
Apótema da pirâmide é à distância entre o ápice e o centro de qualquer um lado da base.
O apótema de qualquer face triangular da Grande Pirâmide, dividido pelo comprimento do lado da base é igual à metade de PHI (0,8090169); o apótema (187,9328 m) dividido pela altura da Pirâmide (147,74363 m) é igual à raiz quadrada de PHI (1,2720196). Ora! Suprimindo-se a vírgula da raiz de PHI obtém-se o diâmetro da Terra em metros (em número de oito dígitos). 
Só para conferir: o diâmetro polar = 12.713 Km (incluindo as calotas de gelo); diâmetro equatorial = 12.756 Km. O diâmetro terrestre com um dos pontos secantes em Gizé (paralelo 30) é de 12.720 Km. 
Como vimos, o Côvado Piramidal, metade da raiz quadrada de PHI, identifica-se com o raio da ‘esfera’ terrestre. Entretanto o comprimento do lado da base da G. Pirâmide tem em côvados o número exato de dias do ano solar, inclusive a fração. O valor do Côvado é muito destacado na Grande Pirâmide pelas medidas que tinha antes do vandalismo, basta dividir a altura (147,74363 m) pela medida da base (232,29774 m), para obter a medida do Côvado 0,6360098 m.
Os especialistas em transmissão e recepção de ondas hertzianas sabem que uma antena transmissora deve ter uma dimensão exata, ex. 0,636 m, 25 polegadas piramidais (atualmente as 25 polegadas inglesas medem 0,635 m). Ocorre que o raio médio do globo terrestre (metade do diâmetro) é 6.360.098 m, metade da raiz de PHI, ignorando a vírgula. 
A relação entre a medida da antena e o raio terrestre é uma das muitas manifestações de ressonância. Quando dois corpos vibram em comprimento de onda ou freqüência vibratória igual ou múltipla entre si, suas vibrações se harmonizam, se ajustam, se ajudam. 
A ressonância é uma propriedade da energia nas suas mais diversas manifestações. A inteligência humana também apresenta evidências de ressonância, quando alguém sente uma euforia ao saber de algo que se coaduna com a lógica, algo em que possa acreditar e robustecer-se intelectualmente.
Se a expressão numérica da energia vital está expressa exatamente na Grande Pirâmide assim como no diâmetro do ‘nosso’ planeta, o foco das investigações deve centrar-se, não na autoria do projeto da Pirâmide a quarenta e cinco séculos passados, mas sim no projetista da Terra a quarenta milhões de séculos passados.

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