Marise Fátima Andreatta
Menino Guarani-kaiowá,
olhos escuros,
rosto pintado de cores.
Cores de vida
num escuro tempo
de contemplar a guerra.
A luta pela terra.
Provocação que exclui.
Cativos do tempo de
motivação corrompida
do coração de alguns homens.
Desprezo pela vida.
Ah, vida, que fizeram de ti?
A terra parecia de todos.
Seria ilusão pisar o chão?
Córrego cúmplice do horror,
do grito de dor,
teu sangue,
misturado à relva.
Menino Guarani-Kaiowá,
tarde de criança,
liberdade de pescar,
sua natureza,
seu desejo de criança
desprovido do cenário do mal,
suplicou vida!
Exclusão em nome de terra,
poder indevido de alguns
desprovidos de entendimento?
Tua alma repousa,
suspira por justiça!
Terra marcada pelo
lamento do excluído!
Menino Guarani-Kaiowá,
infortúnio da tarde
aparentemente sossegada,
do rio,
dos peixes
que lamentam
o desprezo pela vida na terra.
Menino Guarani-Kaiowá,
pintado para a vida,
pintado para morte.
Sua ultima visão,
os opressores que fazem
laços na vida do inocente
que sucumbiu à violência!
Mas, valente, foi-se,
ser guerreiro do tempo!
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