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| Imagem: www.naturalcura.com.br |
No ano de 1995,
A ADL sai na frente,
Visita o Sítio Guaicurus,
E fomos tod@s contentes,
Ver como o ervateiro Jary,
Plantava boa semente!
Foi um passeio instrutivo,
De estudo e conhecimento,
Mas, teve, também, o lazer
E muito entretenimento,
Hoje trago na memória,
As lembranças do momento!
Editamos o Letras Douradenses
Que da ADL é o espelho,
A sabedoria do Jary,
Entre risada e conselho,
Dei carona em meu fusqueba
Para o confrade Nicanor Coelho!
Foi um dia maravilhoso,
Com tereré e chimarrão,
Esta folhinha bendita,
Traz alegria e união,
A Ilex Paraguariensis
É força que brota do chão!
Conhecemos a erva-mate
No processo do dia a dia
Tomamos um suco verde
Que nos deu muita energia,
Voltamos de lá cansad@s
Mas lotad@s de alegria!
A Poetisa dos Sonhos,
Heleninha de Oliveira,
Escreveu um belo artigo,
Com sua pena certeira,
Afirmando que a erva-mate,
Por aqui venceu barreira!
Levou seu esposo Anísio
Que sempre foi companheiro,
Com seu sorriso sincero,
E seu andar de matreiro,
Andou com desenvoltura,
Como se fosse um mineiro!
O Príncipe dos Poetas Douradenses,
O grande Ildefonso Ribeiro,
Com a sua simplicidade,
Pula a cerca e sai primeiro,
Fala do “barco da vida”
Elogiando o ervateiro!
A historiadora Leila Luna
Que não foge do debate,
Faz uma análise histórica,
Sobre a origem do mate.
Nós somos um grande time!
Por aqui ninguém se abate!
Jary Carvalho Maciel
Vai contando com euforia,
Levando uma vida simples,
Sem luxo e sem regalia,
Onde a rainha erva-mate
Lá reina com galhardia!
Conhecemos o carijó
E também o barbacuá,
Saboreamos peixe assado,
Que o Jary criava por lá,
Em meio a causos e versos,
Voltamos tristes pra cá!
Como presidente da ADL
Cumpri bem minha missão,
Não esquecendo da mídia,
Como fator de união,
Para eternizar esse fato,
Levamos até televisão!
Até o imortal Pereira Lins,
Nos acompanhou nesta jornada,
Junto com Roberto Frost
Que levou sua filha amada,
A ADL em campo,
Foi uma coisa inusitada!
O Jary, grande estudioso,
Não deixa nada para traz,
Junta tudo na memória,
Mostrando que é capaz,
Ele já partiu de seu sítio,
Mas na terra da erva ele jaz!
Hoje colhemos os louros,
Daquele histórico passeio,
Consultando grandes autores,
A história da erva eu leio,
Que ela continue nos unindo,
Este é meu grande anseio!
Depois de anos passados,
Dessa brilhante odisseia,
Com orgulho e determinação,
Plantamos bem nossa ideia,
Hoje o Marcos Coelho,
Na vida da erva estreia!
Para juntar os saberes,
Traz um Festival Literário,
Promovendo a integração
E instigando o imaginário,
Para a Academia de Letras,
Erva-mate é um relicário!
Brindemos à erva-mate,
Como fonte de economia,
Esta folhinha danada,
Me inspira na poesia,
Fiz estes versos num tapa,
Esbanjando minha energia!
Sou a Poetisa Guerreira,
Não ando na contramão!
Já plantei muita erva-mate,
Pra colher fiz mutirão,
Para me manter sempre ativa,
Eu tomo um bom chimarrão!
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